Governador Tarcísio de Freitas encerra último dia do 66º Congresso Estadual de Municípios

Dizer que o painel desta sexta-feira “fechou com chave de ouro” o maior evento municipalista do país é um clichê necessário. E justo. Nomes como Jorge Lima, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo; Fred Guidoni, presidente da APM; Nelson Hervey Costa, diretor superintendente do Sebrae e Marcelo Padovan, prefeito de Campos do Jordão, abrilhantaram o painel “Ações e projetos do governo de São Paulo em parceria com os municípios”.

O secretário estadual de Governo e Relações Institucionais, Gilberto Kassab, que já foi presidente da APM, ressaltou que, hoje, é impossível levar qualidade de vida às cidades sem integração com as esferas federal e estadual. “Todos os municípios de São Paulo têm uma qualidade de vida extraordinária. Mas há centenas de bolsões de pobreza e miséria”, contemporizou Kassab. “A situação precisa ser enfrentada”, continuou.

O secretário lembrou que a legislação eleitoral passará por mudanças muito grandes para as eleições de outubro, que haverá uma série de dúvidas a serem esclarecidas nas próximas semanas e sugeriu um evento para debater as alterações.

Kassab ressaltou ainda a cidadania e a valorização da população: “nenhum ser humano é motivado sem poder levar para casa o justo reconhecimento do seu trabalho, que é o seu salário”.

Na sequência, houve a entrega da segunda edição do prêmio Franco Montoro em três categorias: índice fiscal, gestão e social. A relação das cidades vencedoras está disponível em www.apaulista.org.br/idm.

O encerramento coube ao governador Tarcísio de Freitas. “As pessoas não moram na União. As pessoas não moram nos estados. Elas moram nas cidades e as políticas públicas precisam alcançá-las”, iniciou.

Tarcísio elucidou o que é ser um governo municipalista de verdade e seu primeiro exemplo foi o investimento na primeira infância. “Por isso que lançamos o ‘Alfabetiza Juntos SP’. Quem se alfabetiza na idade certa aprende melhor”, pontuou.

A privatização da Sabesp também foi mencionada. “Nenhum projeto do nosso governo vai deixar um legado maior do que esse. Serão R$70 bilhões em investimento com uma repercussão econômica que será enorme”, explicou. “E o ‘Universaliza SP chegará nos municípios que a Sabesp não chega.”

O Presidente da APM entregou ao Governador uma lembrança do congresso: uma folha de plátano estilizada com o símbolo da APM, executada pelo arquiteto e artista plástico Orlandini.

O 66º Congresso Estadual de Municípios foi o maior da história. Durante cinco dias, prefeitos, vereadores, gestores públicos e representantes da iniciativa privada discutiram soluções para facilitar a administração e melhorar a vida da população. O prefeito de Campos do Jordão, Marcelo Padovan, sintetizou bem esse cenário: “nada resiste ao trabalho”.